quinta-feira, 4 de novembro de 2010

01 de outubro - O norte mais norte da Dinamarca.

Hoje eu viajei pra Skangen, que é a cidade mais nortes do nortes no norte, na vida, no mundo da Dinamarca.

O Mar. O mar azul que só ele.

A primeira parada – na beira da praia, deserta e gelada, tinha umas construções de concreto abandonas. A minha mor chegou e me disse que eram da Segunda Guerra Mundial, que os alemães tinham construído na costa pra proteger a Dinamarca (é, eles invadiram a Dinamarca -.-) da invasão Inglesa que viria possivelmente pelo mar.

Foi tão estranho entrar lá na trincheira (é isso mesmo?), meldels, eu imagei a vidas por um fio e os homens reduzidos as pequenos crutáceos fazendo daquela armação a sua concha. Indo além da humanidade, perdendo calor, ofegando entre a vida e a morte. Respirando gelo e sal, segurando cada um sua arma (sua cruz). Mortos-vivos.

(dramático, hein?) Mas foi bem assim que eu me senti mesmo. Eu hesitei em entrar, mas não me contive de curiosidade.

Segunda parada –

Um deserto (tá, umas dunas). Nunca me senti tão, altiva. (? Não consigo mais escrever em portugues, perdi todo o meu vocubulário poético – alguém me manda um livro pelo correio? Daqueles cheios de palavras difíceis? Acho que Machado de Assis serve. (ta bom, ngm vai me mandar, vou baixar da internet. Ele já morreu e já virou tudo, tudinho domínio público) Mas voltando a minha experiência nas dunas, foi uma sensação estranha, se eu me voltasse um pouquinho o vento-areia me carregava. Essas dunas que a gente visitou são fomosas por mudarem de lugar, elas vão se deslocando conforme o vento (qualquer dia elas chegam aqui em casa), a minha companheira e amada câmera me abanodou bem no momento que eu iria tirar as fotos mais lindas da vida. A areia escorrendo sobre os meus pés fugindo pra não sei onde.Eu, na imensidão bege ouro, sumindo.

Deu vontade de me deixar levar.

Terceira Parada – Skagen

A cidade é uma gracinha, como todas as cidades da Dinamarca. Mas Skagen, por ser portuário apresente um peculiar cheirinho de peixe. A gente abriu a janela do carro achando que alguém tinha feito o que não devia e aí aquela coisa se espalhou. Ô deus!

Outra coisa que torna Skagen especial é que todas as casas são iguais, pelo menos no centro histórico. São todas amarelas com a bera pintada de branco e o telhado com um detalhes brancos. É quase um fordismo arquitetônico “ você pode ter uma casa de qualquer cor, desde que ela seja amarela”.

Fomos numa loja de doces. Tão linda! É chama ‘Bolcheriet’, eles fazem balas personalizadas, eu comprei umas com a bandeira da Dinamarca! :D E eles fazem o doce no meio da loja, dá pra assistir e saber como é.

se tudo der errado a gente come arroz com catchup

... eu me impressiono como o tempo passa sem pedir licença, esse maldito,

mal-criado.

2010 já tá acabando,

2020 tá perto que só,

estou na minha cadeira de balanço,

com meus netos em volta, esperando pacientemente com uma chícara de café, o turn off.

- museum (todos os artistas moraram lá e se conheciam, entranho, parece que a gente tá invadindo a vida de alguém, serer humanos são tão amáveis). As pinturas eram reais, vivia uma comunidade de pintores em Skagen (por Skagen tem uma luz especial) e eles pintavam uns aos outros. Dá pra reconhecer as pessoas em várias pinturas, parece fotografia. rere

- a casa tava fechada :T baaaah. A casa que esses pintores moraram. Deu pra ir só na antiga sala de jantar deles. buh!

- O restaurante que a gente almoçou parecia um barco por dentro e tinha essas estátuas penduradas na entrada. Minha mor disse que elas foram retiradas de barcos náufrados. Ah! E eu comi caviar (que no supermercado poe essas bandas é mais barato que Pringles (claro que não é O CAVIAR! mas é caviar, ora essa)

E lá fomos nóss visitar a pontinha onde os dois mares se encontram. Primeiro fomos puxados por um trator, tava ventando muito. (ah, vou pular essa parte, porque o importante é que eu vi uma foca!)

e lá no norte mais norte dos nortes do mundo, na dinamarca, quase perto da suécia, onde os mares se encontram, bem na tinha uma foquinha. Na beira da praia me senti na antartica (a foca! agora só falta aparecer um pinguim e um urso polar).*-*


aí, tão linda, um bebe foca.

Alguém diz:e aí, é gostoso?

Ayume diz:não, é estranho. É boa a sensação pq os ovinhos vão pocando na sua bocamas, mas o gosto...sei lá, é gosto de peixe. É meio salgado.

Alguém diz: ui, que estranho.

Ayume diz: acho que é igual lamber um peixe.



você sabe o que é caviar?eu já vi, já comi, e já ouvi falar, mas sou mais ovo frito, farofa e torresmo.



Foi tanto azul, queria ficar lá contemplando por umas 20 horas (ou 20 anos). Pássaros, farol. Ou ficar até pelo menos o farol acender. A gente voltou. Mais uma paradinha na beira no mar. Na viajem eu vim dormindo no carro.Jantar: pizza marguerita (como direito a chef italiano, uh lalah)




Vi ses i morgen.














Um comentário:

  1. Ayume eu AMO as suas postagens! Parece que a gente ta junto com você :D
    Continue escrevendo smukt!
    Vi ses, :*

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