quarta-feira, 20 de abril de 2011

Barcelona, si us plau.

10 a 15 de abril, Barcelona med 2M.




Barcelona, si us plau.

Barcelona mexe com o imaginário da gente. Domingo, do gelo ao solo espanhol, ardente. Finzinho de noite, 'Tasty' o bar pop, pizza italiana, vinho ruim, vikings e uma filmadora. - Ah! me arruma uma caneta, é pro scrap book. Rabiscos, pequenos carinhos, gracinhas dos colegas.

- Hvorfor har du vælger Danmark? - neeej, jeg har vaelger Holand, rere, fordi de røg hash derovre. hahaha

Meninos, posso ficar com vocês?

Hotel: awful and whiffy. Café da manhã croissant de papelão com geléia de plástico, suco de kisuc e chocolate quente gostosinho. Mad pakke! Mc Donald's, um Subway, por favor. Dinheiro poco. Pasta carbonara feita em casa, compras no Carrefour e pudim de chocolate com appelsin de sobremesa no terraço ensolarado.

Ah, a Espanha de Gaudí. Quem mais teria maior ousadi? A casa das máscaras, Casa Batló. Teatro. Espanha. Flamengo, que outro povo dançaria com maior paixão? tá, tarará tatá, sapateado, a rosa queimando entre os cabelos, a voz rouca, os babados, o lamento, amorrrrr, tudo demais. Demais para os vikings que com a risada frouxa faziam graça do canto amordaçado. Que paixão é essa, que tanto amor é esse? No coração dos nórdicos, tá lá quetinho, escodidinho, nos espanhóis tá escancarado, aberto às tripas, amor visceral.

Modernismo, Gaudí era um sonhador. Picasso um fanfarrão. Quem mais pintaria assim? Miró. Ah, Espanha de Almodóvar e suas mulheres, nem falarei de suas cores. Nas ruas, 'nos mais, as Ramblas do planeta', como diria Caetano. Senhoras tagarelando na rua, suas roupas cintilantes, lantejoulas, babados, estampas, tudo por demais extravagante. Sem nove horas, nem cheiro mole, um grito. Dinamarques, ô povinho fresco.

Estátuas vivas, uma catedral que mais parece Disneylândia. Mosaicos, a luz penetrando o colorido psicodélico. Gaudí, Gaudí, sua ousadia. E o sol! A Espanha (ou será Catalúnia?) e o sol. O 'chaos', abraços e beijinhos, alegria, um quase Brasil com um toque de Europa.

Um charme. Biutiful, beautiful. Ah, Barcelona e seus negros melancólicos. Melancolia é da saudade, negros fugidos, longe de suas terras. Quero um sorriso, coisa mais deliciosa aquele que aparece rasgado na cara preta. Saudade do pai, da mãe, do irmãos? Saudade de não ser visto diferente? olha o camelô aí, gente. A Barcelona de Iñarritu, que ganhou Cannes, Barcelona de Javier Bardem. Ou seria Barcelona, 'Babel'?



Cosmopolita. Gente de todo canto do mundo, árabes, turcos, hindus. Japonês, Chinês, sei lá o que. Croata, italiano, francês, vous parlez? Do Quênia, Marroco, Angola. Americano, argentino, brasilieiro. Junto e misturado num caldo só. Diferente de Copenhage que é mais separatista, cada um no seu canto ‘andando de lado e olhando pro chão, ôi viu’

É que latino é um povo diferente, esse espanhóis que me lembram muito os italianos e o meu Brasil. E vamos à culinária calanã, dá-me um litro de Sangria, Tapas, Paella.



Havn, porto e peixinhos sob os nossos pés. Aquelas peles pálidas, brancas, descoradas se deleitando no amarelo e quentinho do sol do oeste/centro/Europa, 29 graus. O sol que também castigou subindo aquele montanha sem fim, aquela porra que não chegava nunca. Um escorredor. Caminha, caminha, anda, sobe, anda. Uh, que vista linda! A bandeira catalunã relusindo, um castelinho, passarinhos, gaivotas. - Daqui dá pra ver La Sagrada Familia - neo-gótica, e olha lá a Torre Agbar - anos 2000.

Vâmo descer, pegar o bondinho. Aaaaaai, maravilha, maravilha. Dregene, vente paa mig. Ayume e los chicos. Frede, Christian, Jens, gracinhas. Hyggeligt. - Godt du er med os, Ayume. Bom que você tá aqui com a gente.

Umas ruazinhas estreitas, uns quase cortiços, a aventura. Um bar de esquina, 2,80 €, 6 cervezas, por favor, Estrella desde 1879. - A gente pode perguntar onde fica as Ramblas...

Uma brasileira, 7 vikings. Eu, com uma cerveja na mão fui pedir informações pros policiais que tavam ali do lado. - hola, sabes donde fica...

- que haces con la cerveza en la mano?

- bebo (?!)

- sabes que no puedes... tienes que tirar la cerveza, en las ciesta, ahora.

- (morri)

- ahora.

- sí, sí...

- mira, ellos (os dinamarqueses sentados, meio distantes) están con usted?

- no, no...



Ayume sái. Ayume anda rápido. Ayume anda muito rápido. Ayume grita pros meninos: - ei, corre.

Os bonitinhos olham pra trás, lá vem a polícia, eles param e esperam.

- los documentos, por favor.

- what? can you speak English?

- yes, yourrr documentis.

- here.

- you know, you can note drrrrinke en dê strrrite. Ite costes 200 euros.

- We didn't know, we'll just throw it out, I'm sorry for the stress, I'm sorry.

- okê, you can go, bute don'te du ite again.

O policial vira pra mim:

- pensas que és listilla...

- que?

- smarrrrrte

- aah, smart. :T (err... sorry)



Seguimos, seguimos. Choque cultural. Os dinamarqueses: - Ayume, você não pode correr da polícia.

É, hoje eu aprendi que não se pode correr da polícia. É que no Brasil a única coisa que eu posso sentir com relação a polícia é medo. A opressão.

De volta pro hotel, 2, 3 da manhã. 7 horas, hora de acordar. Me dói as costas, os pés, mais 5 minutinhos, umas risadas, voltemos. Fiesta, fiesta. No pasa nada!Skåååååååååål! drikke, drikke! 2 €, pizza slice, 1 € beer do ladinho de um pub irlandês com banheiro de paredes decoradas com pornogradia retrô/anos 70.

- Una San Miguél, por favor.

- Una rosa? - No, gracias.

Um grupo de espanhóis, Dani Godía, que por milagre sei o nome. Esse era ilustrador. http://danigodia.blogspot.com/ - Hold kaeft, mand! - Estás muy borracha sua amiga, hahaha. - Como se llamas? - Yo me llamo, Alex. Que haces en Dinamarca? - No sé, viviendo la cultura, un intercambio. - Destino duro, no? Son le dán la mano, no se dán dos besitos. - Quanto años tienes? - 28 y tú? - 18 (né?) - Mira, 10 años, la misma metalidad, hahaha.

Alex me lembrava Mattia, aquele italiano que me tomou o coração. Fiquei encantada talvez pelo 'recuerdo'. As mesmas entradas no cabelo, só que Alex de brinde era meio ruivo, risonho. Uma coisa linda. - Vês mi amigo, se casó el lunes. - Sí? E disse gargalhando, brindou-o com a cerveja vagabunda e os braços ao alto: - lo que és el amoorrrr!!! Ao que o mesmo chamou: - Alex, vamos al Muc! O guapo pra mim:

- Quieres ir a una discoteca, al Muc? - sí, sí, mi gustaria mucho (respondi com o sorriso esparramado) - és que tenemos que ir ahora, porque en media hora tienes que pagar la entrada. - sí, vamos. Foi quando os vikings me chamaram: - Vamo agora, Ayume, pro Boulevard.

- A gente pode ir pro Muc.

- Não, Ayume.

- Ei, alex!

- Sí.

- Puedo?

- Quê?

- Dos besitos.

O comprimento, três pra casar. Opa, lábio com lábio, senti molhado, bem rapidinho. Fui arrastada, um quase-beijo.



Pedacinhos de Barcelona. A arte de rua, e brasileiro que tá em qualquer lugar. Capoeira na Plaza Real, um pandeiro esperto, fitinha do Bonfim. Arriba!

Barcelona fez bem, to moreninha, baiana boa(gosta de samba).Achado do Parque Güel 'quero morrer numa batucada de bamba, na cadência bonita'.

Compreendi por inteiro o cinema de Almodóvar, tá na rua. Não seria outro povo a produzir aquilo. Que dinamarquês o faria? Que brasileiro? Também o nosso cinema, quem mais?

estátuas humanas, o desafio de arrancar um euro ou dois da cara besta do turista. Sobrevivendo a mulher-gato, um alien, um cawboy, outro ali um fantasiado de macaco, Bob Marley, um flutuando, um sem-cabeça.

Deita aqui com a gente, Ayume, no meio. Voce não precisa ficar tímida. - E a gente sorri, naturalmente, o riso vem. No fila pro check-in, hora de voltar pro gelo, pra o que agora eu chamo de 'voltar pra casa'. 2 horas de espera, deitadinhos no chão, 5 dividindo um travesseiro. Eu e você divindindo o fone de ouvido, Frederico. Coldplay, um abraço no trem. tak for tur.



"Benditas coisas que eu não sei

Os lugares onde não fui

Os gostos que não provei

Meus verdes ainda não maduros

Os espaços que ainda procuro

Os amores que eu nunca encontrei

Benditas coisas que não sejam benditas



A vida é curta

Mas enquanto dura

Posso durante um minuto ou mais (...)"



Mart'Nália, Benditas. http://www.youtube.com/watch?v=med20Y9OK8M

















Get Together Odense, 3 de abril.

Acabei de chegar do G2G em Odense. Cada vez mais tudo isso parece um sonho. Sode Denmark, os afetos. 8 meses. Tô sem voz e peguei o Texas.

Passou tão rápido, tão rápido.

De verdade mesmo é a amizade, a família que a gente ganha de presente.

Brazucas, brasil, brasileiro, ó pátria amada, salve salve.

Meus olhos como torneiras, snif snif snif

Homenagem dos newbies (ngm deu nenhuma indireta haha), a Sofia cantando 'meu coração, não sei porque, bate feliz, quando te ver'. Uma crise de choro coletiva, aquele tempo que vai ficar pra sempre no coração da gente. As fotos, os girinos, cada um, um recém-nascido, recém-chegado e agora já indo embora.

Difícil ver tantas fotos, lembrar de tantos momentos e saber que já tá no finalzinho, agora é hoje de raspar o pote, tentar sentir o gosto do restinho do doce.

E tanto amor que transbordava nos olhos e nos soluços, nos braços, mãos, abraços e beijos, beijinhos, selinhos.

Um começo épico no parque de Odense, Louvado Seja H.C. Andersen e a Turborg. shic shic shic, para ca tum, um sambinha não mata ngm, e aquela moita alí? ai, quero fazer xixi.

Gente, tá pesada, ai, essa mala tá pesada. E meu coração também, de saudade.

1 de Abril, data sugestiva. Um aniversário, meu aniversário de mentirinha. 17 anos. 18? 15? 4? 35? e bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

Tempo.

Onde a realidade não alcança. O tempo não vem, ou vem. Vem correndo atropelando, saltando desvairado, quando viu, uh. Já foi.

hmmmmmm e Vinicíus de Morais. Não teria presente melhor, dona Valéria. E ela, que eu admiro tanto, de uma maturidade e força. E faz circo, e chora mais que muita gente, só não derrama a lágrima. A gente solta: -te amo e ela: - gente, nem precisa falar.

"Meu tempo é quando" V.M.

tillykke, tillyke. Uma Festa de Gala que acabou em magia negra e disparo do alarme de incêndio. Quase mulheres, quase homens todos muitos bem vestidos. (que o diga o João e sua gravat borboleta). Tradições, rituais. Caça aos newbies, elevator sinistro, vendas. 'não tem graça, não tem graça'. - Então... nhaam... recebi essa excepcional tradição pelo justo motivo de... é que... ai, gente, eu tomei muito no cu, me fodi bonito mesmo. hhh... ha... hahahahaha (todos ri) - ei, não tem graça. hahaha

Me desculpe a catarse, minha cabeça que funciona em disparo. E se perde.

A gente realizou o nosso sonho. O sonho mais sonhado de todos, meus corajosos cavalheiros, companheiros de guerra. uha!

'Gente é foda', como diria o guru Valéria. Como abrigar tantos pedacinhos dentro de mim? Cada minuciosidade de mundo. Uns outros pedaços que a gente vai conhecendo mais de perto e amando mais ainda. Ai, Giovana, seu coração de moça, de mulher. Coisa mais linda é o calor humano e a verdade do toque.

Me abraça, me abraça, me abraça. Uma chuveirinho de energias positivas pro Yan. Menino puro, Êre, quiçá.

A alegria de todo mundo, a saudade do Carioca. ' Novinha, vê se não mexe comigo! caldeirão 2000, salgueiro é o caldeirão'. O Alex pra eu seguir, lalala (ô Alex, sei como você se sente, aqueles americano filho da puta no Mc Donalds me seguindo) :D A Mah que eu pude ficar mais de perto.

Cigarillos, chocolates e risadas, Fogaroli. Val, Gi, a Anna Flávia.

O João e seus cadernos inseparáveis, seus diários, pedacinhos de seu coração. O Lituânia charming, Aurimas e um beijinho de despedida na mão. A Dhara e a sua sensibilidade, as mãozinhas de fada (uh, massagem!)

E o Rafita, de terno e dreads, lindo. O Ferraza, menino prícipe e seus beijinhos. O Paulo que não gosta de mim, mas gosta. Paulão do Tráfico que eu amo pela autenticidade. A Lívia porque ela é fofa. O Igor e seu coração de manteiga derretida, lindo também. O primor da Bruna. O Will que esteve entre nós (pode acreditar, will). O Diego com seu sorriso largo que saiu de lá da ilha das baleias e já era parte de todo mundo em dois dias.A Ana Nataly e sua insaciável vontade de fazer amor. A Karis Chris F. O mal humor mais bem humorado do universo da Marcela. André, newbie querido, vamo que vamo com a sua energia. Mais, mais, mais. Bia Lobo, Ana Carolina, a Dudinha que não foi, a Laiiiis, Allana, Catarina, Martha, Camila Lobo, Rafael Freitas, a Gabizinha Paes, a Naaaara. Tanta gente querida. Os latinos e latinas, Paulina, Alejandra, Sofia, o Juan, o irmão (que estará sempre aqui) Carlos Sp, Chuuuzzz, Miguelito, Héctor, o Rafita de novo porque ele merece. Como falar de todo mundo?How can I leave you all?

Pega-pega no parque com os meus meninos, as minhas crianças. 20 graus na Dinamarca: - tira uma foto que eu to de havaianas.

foto, foto, foto, flash.

humm, ai, huum.

sorrisos, gargalhadas, suspiros, afagos.

Um aperto, meu coração. Carinho. O que que afeto faz com a gente...

Conta até 10 em danes, newbie. en, to, tre...Vamos cantar Jack Jonhson, uma moda caipirinha, funk, samba, um rock antigo, Cássia Eller.

Mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu, está tudo assim tão diferente. Se lembra quando a gente, chegou um dia a acreditar, que tudo era pra sempre, sem saber que pra sempre sempre acaba. Mas nada vai conseguir mudar, o que ficou, quando penso em alguém só penso em você(s) e aí então estamos bem.

Queria beijar a mão de todos vocês. Beijar-lhes a mão e a testa.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ano novo em Roma.

rere, já tem um mês, mas vamos contar das peripécias romanas agora que o meu querido amigo Lucas me mandou as fotos. o/

A viagem foi linda, nessa vida bandida, rerere.

Ida, do avião vi o céu se partindo e os Alpes Suíços cobertos de neve (parafraseando o nosso amigo João)A família de Martina é um amor, Zia Laura, Zio Marco.
Nessa semana me confessei no vaticano, caminhei sobre as ruínas do antigo império romano, vi yellow submarines e o coliseu num bosque.
Bebi a cerveja dos Simpsons, tive que aguentar as fugas e sustos dos meus grandes amigos Martina e Lucas (te peguei, muzenza), eu e Martina fomos as pessoas mais felizes do mundo no corrosel e a gente foi na melhor pizzaria de roma pra Lucas pedir um pizza 'queimadinha'.
Manos do Marroco, Stefano aquela gracinha de italiano, um beijo nas ruínas do assasinato de Júlio César. À mim parecia entulho, resto de pedra lascada, mas a morte de Júlio César a mil e tantos anos atrás supervalorizou o santo mármore.

Deveras. :*

Ai, quero voltar.

(alguém já pensou como seria tomar uma cerveja japonesa? – água. ) bleeh

Tanta coisa pra contar. O abraço de Laura é tão bom. Queria ter tido tempo pra conversar mais eles... ai, meu coração.
O tempo que dói na saudade, momentos que a gente guarda na caixinha. Eu, Martina e Flávia na Olívia, deitadinhas, emboladinhas nos nossos colos. :B -

Auguri! Auguri! (Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo!)
quero torrone :~~~ e pasta com gorgonzola. hmmmmmm ;9 Quero a mãozinha piccola de Martina, carinho com nutella, o abraço quentinho da minha bella, gorgozola, nostro azzurro (cerveja!) e hortelã. salsinha de cebola com mel no queijo. sabores, carinhos. #roma

No metrô: - vem, vem, passa aqui juntinho de mim, Lu.

Adoro as intervenções urbanas e é o que não falta nas ruas de roma, as coisas fora do lugar, a rebeldia. A consciência política do italianos. O beijo. Os italianos.
O vandalismo me atrái. a vida, o impulso. 'ti amo, amore' na parede. 'I exist as I'm, and that's enought'.

O instante em Roma -

"Ele não podia ser italiano. Não me parecia tão rebelde assim. Num traje fino, tragava e soprava a fumaça num sorriso de canto. Passei querendo esbarrar, embaraçada, olhando pro chão. Fui pra fila, ele entrou no bar, veio pra fila também. Virei-me pro moço, voltei. Virei de novo.

Eu do lado de fora, dois outros amigos comigo, degustando uma Nostro Azzuro, encostados ou esparramados num carro qualquer, juventude. Que será dessa vida?

De frente pra mim o moço, uma graça! Eu o lambia com os olhos, como se nunca fosse ver coisa mais linda nesse mundo. Sulguei-o. Os sapatinhos de couro e laço, o sorriso largo.
Inventei uma desculpa - ah, lembrei, vou pegar uma pastilha no bar, já volto.
Dei um passo, hesistei. uuh

O moço se assemelhava ao cantor do Beirut.Era uma das coisas mais lindas daquelas que você encontra poraí na vida.O bonito estava na porta. E sabe um daqueles momentos em que você está em uma terra estranha, tudo tão fantástico que você quer porque quer dar uma oportunidade à vida? Eu quis. Hesistei. Tentei de novo. ai, ai, ai... Entrei no supermercado pra passar por aquela gracinha (...) procurei coisas pra não comprar , fingi descaradamente mexer na minha carteira, olhei na bolsa, fui me aproximando. E num instante, para minha surpresa (!!!) virei e perguntei nervosa: - sei de qui?

Ele sorriu lindamente. Eu morri com aquele sorriso. E disse: - si, sono de qui.

Não sabia o que fazer, dei as costas e saí do bar.


 (ai, queria me matar por isso -.- puta que pariu)
(treinar? va bene, amor é daquelas coisas que não se resolve)É, preciso treinar o meu coraçãozinho. Quando pulsa assim, a gente fica frágil e besta.
(ai, por quê? Mas ele sorriu pra eu desmoronar. Olhou pro cima de relance, voltou pra mim, derramou aquela graciosidade e falou devagarzinho, saboreano: - Sí... sono de qui *sorriso largo*.
não sei com qual coragem que eu (desvairada) soltei cambaleando as palavras. Olhos azuis, um louro escuro, terno azul marinho. Alto.

Eu não sabia o que fazer, dei as costas e sai do bar.
Quando pulsa assim, a gente fica frágil e besta.E bamba.
 E foge. "



O nosso ano novo foi maravilhoso, só faltava Flávia para ser perfeito.


Nos ficamos na rua atè 8 horas da manhã na noite de reveillon! Roma estava linda, cheia de gente de todo canto da Italia e do mundo. A gente conheceu uma galera na rua, eles eram legais, eram de Bologna, um deles fingiu ser australiano (mas quando ficaram caindo "coisas" da a mao dele, ele gritou 'CAZZO' hahahaha)

Ah, nos resolvemos ter uma experiencia transcendental e graças a um mano do maroco (adoro o perigo!)que estava na ponte do Rio Trevi, HAHAHAH, a gente 'viu o Coliseu'.
Passada a aventura, fomos buscas umas outras e lá vão os brasileiros (com a italiana-brasileira fajuta) com uma sacola cheinha de cervejas baratas!

Ah, pra contar também que só eu ganhei a aposta de ano novo.
uhu! Quase, quase de manhã um beijinho e uns carinhos na ruínas de Júlio César.

Roma é linda. A Fonte de Trevi é linda, o Coliseu, o Pantheon (aquele templo que tem um buraco no meio mas que quando chove não cai água), o Fórum Romano, a Boca da Verdade, o Victoria Emmanuel, A Piazza de Espagna, o Campo di Fiori, as catacumbas (ok, foi assustador entrar naquela cripta cheia de esqueletos :~), as igrejas. Fazer video-chamada com Flávia e Pah também é lindo.

 É completamente diferente da dinamarca. É quase o brasil. é um caos, ngm respeita o transito, tem aquele jeitinho brasileiro, as ruas sao pixadas de protestos politicos, tem cantoria nos bares, beijinho no rosto, abraço.


Romanos. ai, meu coração.