quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ano novo em Roma.

rere, já tem um mês, mas vamos contar das peripécias romanas agora que o meu querido amigo Lucas me mandou as fotos. o/

A viagem foi linda, nessa vida bandida, rerere.

Ida, do avião vi o céu se partindo e os Alpes Suíços cobertos de neve (parafraseando o nosso amigo João)A família de Martina é um amor, Zia Laura, Zio Marco.
Nessa semana me confessei no vaticano, caminhei sobre as ruínas do antigo império romano, vi yellow submarines e o coliseu num bosque.
Bebi a cerveja dos Simpsons, tive que aguentar as fugas e sustos dos meus grandes amigos Martina e Lucas (te peguei, muzenza), eu e Martina fomos as pessoas mais felizes do mundo no corrosel e a gente foi na melhor pizzaria de roma pra Lucas pedir um pizza 'queimadinha'.
Manos do Marroco, Stefano aquela gracinha de italiano, um beijo nas ruínas do assasinato de Júlio César. À mim parecia entulho, resto de pedra lascada, mas a morte de Júlio César a mil e tantos anos atrás supervalorizou o santo mármore.

Deveras. :*

Ai, quero voltar.

(alguém já pensou como seria tomar uma cerveja japonesa? – água. ) bleeh

Tanta coisa pra contar. O abraço de Laura é tão bom. Queria ter tido tempo pra conversar mais eles... ai, meu coração.
O tempo que dói na saudade, momentos que a gente guarda na caixinha. Eu, Martina e Flávia na Olívia, deitadinhas, emboladinhas nos nossos colos. :B -

Auguri! Auguri! (Feliz Ano Novo! Feliz Ano Novo!)
quero torrone :~~~ e pasta com gorgonzola. hmmmmmm ;9 Quero a mãozinha piccola de Martina, carinho com nutella, o abraço quentinho da minha bella, gorgozola, nostro azzurro (cerveja!) e hortelã. salsinha de cebola com mel no queijo. sabores, carinhos. #roma

No metrô: - vem, vem, passa aqui juntinho de mim, Lu.

Adoro as intervenções urbanas e é o que não falta nas ruas de roma, as coisas fora do lugar, a rebeldia. A consciência política do italianos. O beijo. Os italianos.
O vandalismo me atrái. a vida, o impulso. 'ti amo, amore' na parede. 'I exist as I'm, and that's enought'.

O instante em Roma -

"Ele não podia ser italiano. Não me parecia tão rebelde assim. Num traje fino, tragava e soprava a fumaça num sorriso de canto. Passei querendo esbarrar, embaraçada, olhando pro chão. Fui pra fila, ele entrou no bar, veio pra fila também. Virei-me pro moço, voltei. Virei de novo.

Eu do lado de fora, dois outros amigos comigo, degustando uma Nostro Azzuro, encostados ou esparramados num carro qualquer, juventude. Que será dessa vida?

De frente pra mim o moço, uma graça! Eu o lambia com os olhos, como se nunca fosse ver coisa mais linda nesse mundo. Sulguei-o. Os sapatinhos de couro e laço, o sorriso largo.
Inventei uma desculpa - ah, lembrei, vou pegar uma pastilha no bar, já volto.
Dei um passo, hesistei. uuh

O moço se assemelhava ao cantor do Beirut.Era uma das coisas mais lindas daquelas que você encontra poraí na vida.O bonito estava na porta. E sabe um daqueles momentos em que você está em uma terra estranha, tudo tão fantástico que você quer porque quer dar uma oportunidade à vida? Eu quis. Hesistei. Tentei de novo. ai, ai, ai... Entrei no supermercado pra passar por aquela gracinha (...) procurei coisas pra não comprar , fingi descaradamente mexer na minha carteira, olhei na bolsa, fui me aproximando. E num instante, para minha surpresa (!!!) virei e perguntei nervosa: - sei de qui?

Ele sorriu lindamente. Eu morri com aquele sorriso. E disse: - si, sono de qui.

Não sabia o que fazer, dei as costas e saí do bar.


 (ai, queria me matar por isso -.- puta que pariu)
(treinar? va bene, amor é daquelas coisas que não se resolve)É, preciso treinar o meu coraçãozinho. Quando pulsa assim, a gente fica frágil e besta.
(ai, por quê? Mas ele sorriu pra eu desmoronar. Olhou pro cima de relance, voltou pra mim, derramou aquela graciosidade e falou devagarzinho, saboreano: - Sí... sono de qui *sorriso largo*.
não sei com qual coragem que eu (desvairada) soltei cambaleando as palavras. Olhos azuis, um louro escuro, terno azul marinho. Alto.

Eu não sabia o que fazer, dei as costas e sai do bar.
Quando pulsa assim, a gente fica frágil e besta.E bamba.
 E foge. "



O nosso ano novo foi maravilhoso, só faltava Flávia para ser perfeito.


Nos ficamos na rua atè 8 horas da manhã na noite de reveillon! Roma estava linda, cheia de gente de todo canto da Italia e do mundo. A gente conheceu uma galera na rua, eles eram legais, eram de Bologna, um deles fingiu ser australiano (mas quando ficaram caindo "coisas" da a mao dele, ele gritou 'CAZZO' hahahaha)

Ah, nos resolvemos ter uma experiencia transcendental e graças a um mano do maroco (adoro o perigo!)que estava na ponte do Rio Trevi, HAHAHAH, a gente 'viu o Coliseu'.
Passada a aventura, fomos buscas umas outras e lá vão os brasileiros (com a italiana-brasileira fajuta) com uma sacola cheinha de cervejas baratas!

Ah, pra contar também que só eu ganhei a aposta de ano novo.
uhu! Quase, quase de manhã um beijinho e uns carinhos na ruínas de Júlio César.

Roma é linda. A Fonte de Trevi é linda, o Coliseu, o Pantheon (aquele templo que tem um buraco no meio mas que quando chove não cai água), o Fórum Romano, a Boca da Verdade, o Victoria Emmanuel, A Piazza de Espagna, o Campo di Fiori, as catacumbas (ok, foi assustador entrar naquela cripta cheia de esqueletos :~), as igrejas. Fazer video-chamada com Flávia e Pah também é lindo.

 É completamente diferente da dinamarca. É quase o brasil. é um caos, ngm respeita o transito, tem aquele jeitinho brasileiro, as ruas sao pixadas de protestos politicos, tem cantoria nos bares, beijinho no rosto, abraço.


Romanos. ai, meu coração.































Um comentário:

  1. Amei a historinha sobre o seu amor platonico :)
    Todo mundo passa por isso um dia...

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