Introcamp
Começou!!! Uma semana cheia de genuínos brasileiros pra matar a saudade de casa. (L)
Foi lindo, a melhor semana aqui na Dinamarca. Falei português por uma semana! uhu!
Primeiro, o trem! Lá vai Ayume pegar o trem pra Bjerringbro.
Tava perdida que só naquela estação, quando eis que avisto um bandeira do Brasil na janela, tum-tum. Entrei com um americano estranho que também tava em Skanderborg, olhei pro lado, todos os vagões quetinhos, vi uns intercambistas com seus respectivos blazers do rotary e aí, alguém, vendo a minha canga do brasil pendurada no pescoço, disse: - Brasil é no vagão 22. Eu com a mala do tamanho do mundo, saí procurando o tal do vagão. 20, 21, 22!!! A porta abriu:
- Hi, I'm Ayume
- Ô, aqui é só Brasil, cê não precisa falar inglês não.
- AAAAAEEEEEEEEEEEEEEEEEE! \o/
tumchim cum tum! Peguei o pandeiro e os caxixis e foi só festa. Misturando o português com o inglês, mal costume dos 20 dias sem a língua pátria e lá fomos nós. Brasil : A sensação do trem! Os outros gringos perguntando: - hey, where is the brasilian party? Desculpa, aí, eu sou brasileira. Do além apareceu uma mexicana doida e começou a dançar lá na nossa festa, vê se pode. Maria doida.
E é assim, uns 4523928392 kilômetros longe de casa que você começa a gostar de: - o pinto do meu pai, fugiu com a galinha da vizinha e... - lelelele, lá em casa, lelelelele, na cama, lelelelele, tirando a roupa toda... e é claro, começa a relembrar os sucessos de 10 anos atrás do mamonas assassinas!
Chegamos na Nørgaards Højskole que tinha um Pé Grande na porta, construído de madeira, o Senhor Gudat.
Todo mundo faminto, fomos apresentados a uma novidade tecnológica da Dinamarca. Um cortador de queijo que parecia um instrumento de tortura (eu acabei pedir uma imagem pro Tio Google). Tinha uma lâmina e um prato que ia subindo numa espiral e taí você puxava um negócio e milagrosamente o queijo aparecia cortado. Daí todo mundo sentou e de repente, não mais que de repente, um sino tocou. (que porra, é essa?) e a gente ouve: - Time is over. - Tá na hora de recolher os pratos! han? haaaan? tô com fome, porra!
Todos os outros intercambistas já tinham acabado de comer e os brasileiros aqui, conversando não viram o tempo passar e começaram a comer loucamente (imagine uma selva!) acho que nunca comi tão rápido na minha vida. Aquele sino tocando, os pratos sendo recolhidos, meu estômago conversando comigo.
Nham, nham, nham, nessa uma semana eu deixei meu celular cair na privava (juro que eu sempre tive essa premonissão) e eis que aconteceu. Fiquei tão desesperada que quase dei descarga. Olhei, falei: - puta que pariu! Pensei, balancei a cabeça, as mãos, olhei pro vaso nojento, olhei de novo, fechei o olho, enviei a mão, resgatei meu pobre celular, fiquei com nojo, joguei na privada de novo (brincadeirinha!), fiquei com nojo e passei uma aguinha, tirei milhares de papéis toalha e sequei o benedito!
Aí quando eu falo que celular bom é celular de pobre ngm acredita, tá aqui, tá funcionando o meu nokiazinho. (E depois fui passar ele em Igor!) hahaha
Piscina, sauna, sinuca, um Bicho Grilo, a moda dos dreads, pimbolim com o argentino (Futebol: Clássico - Brasil x Argentina), festinhas e mais festinhas, REGGAETON! professora que falava português (aonde é que você imaginar que ia achar isso na Dinamarca? E tinha que ficar na minha sala haha, a gente morrendo de medo de falar português e ela entender), sorvete (delícia) com cobertura de framboesa, slurp!
Fotos, viagem pra Viborg (tomei duas quedas com o inferno da minha sandália -.- hahaha mas foi engraçado) - Virborg é linda, mas como eu tenho que ser azarada, quando a gente foi a catedral, que era a atração do dia tava fechada. (Y) Eu comprei a coisa (que não era comida) mais barata que eu já comprei nessa vida, na Dinamarca. Uma meia-calça cinza que custou nada mais que 10 coroas! 10 coroas! 1000000000 (10) coroas!
Sabe o que é pagar 18 coroas numa coca e 10 numa meia-calça?
Teve fogueira com violão e ao invés de mashimaloon, pão! É! Pão! A gente assou pão na fogueira e teve também, no meio da bagunça de nacionalidades e das milhares de bandeiras,uma fila pra todo mundo passar por baixo do pau, sabe? Cantarolando uma macarena.
Eu joguei rocky! uhu! E fiz um gol! E meu time ganhou! Brazilian power! Joguei uma espécie de golfe com Poliana e Ísis Valverde, bem estranho o jogo, mas valeu... haan, nesse eu perdi.
Tivemos um show de uma banda dinamarquesa chamada "Striving Vines", uôu! Foi muito lindo! A banda parece um pouco Los Hermanos, não sei... O guitarrista era muito, muito, lindo, com aquela palheta na boca. (L) ai, morri. hahahaha (desculpa, meninos)
Myspace: http://www.myspace.com/strivingvines
Essa vale a pena mesmo olhar! :D
A gente foi pra Arhus e visitamos o Aros Museum! *-* No começo da estrada dia uma estátua humana parada, sabe? Daquelas que pedem dinheiro e ficam paradas? Eu já tava bem agoniada porque a pessoa tava na mesma posição por uns 40 minutos. Fui falar isso com a minha professora e ela disse: - É uma estátua de verdade. (ha-ha, dinamarqueses engraçadinhos).
Fomos desbravar o museu, lá dentro tinha uma sala de estar muito fantástica. Você entrava e tava de noite, com luzinhas no chão, estrelas, etc e de repente a janela, que parecia estar aberta pra fora mesmo, ia mostrando uma outra iluminação, o dia ia amanhecendo e ficando meio-dia, depois o pôr-do-sol até ficar escuro de novo, e ao mesmo tempo vários outros elementos iam aparecendo, livros de onde brotavam sons, vídeos na parede, luminárias lisérgicas. A gente achou uma sala de espelhos também, me vi de todos os ângulos (êta, perigo!)
Tava tendo a exposição 'I love you'. MUITO FODA! Tinha de tudo que representasse o amor. Desde uma foto de uma mulher que casou com um ex-combatente de guerra no Iraque e que teve o rosto completamente desfigurado após o ataque de uma bomba até borboletas mortas atrás de um vidro em forma de coração, um anel gigante, telas bizarras de sexo, A Branca de Neve e Os Sete Anões versão demônio-pornô, sombras promíscuas, camas de fetiche, video-arte, até fotos belíssimas e um PICASSO da vida! Eu vi uma tela do meu grande amigo Picasso. *-*
No Aros também fica aquela escultura do Ron Muek, o 'Boy', o menino gigante sentado, uma escultura hiper-realista. Morri.
Depois lá fomos nós, a brasileirada, passear pela big city! Passamos por um cara que tava tocando umas músicas de fime comédia-romântica com uma guitarra e um microfone no meio da rua. Todo mundo olha pra mim. Eu: - han? Todo mundo: - Cadê seu pandeiro? Eu: - Han? [2] hahaha E só pra não perder o costume toquei pandeiro com o tio. O dinheiro começou a brotar no chapeuzinho dele. Juro que ainda vou fazer isso pra ganhar dinheiro aqui na Dina. Depois que desandou, a gente começou a tocar no meio da rua as modinhas do rádio que aqui viraram Música Popular Brasileira. E foi uma festa! kkkk Viramos celebridades! Um monte de gente tirando foto, a bandeira do Brasil esticada no chão, embelezando tudo, as globelezas do Introcamp sambando enquando a gente tocava o pagode e até baile funk rolou. hahaha -Esse é o malha-funk, os muleque são dengoso, vem pra cá txutxuca linda, os muleques são dengoso. Vira de ladinho, levanta a perninha, descendo e subindo, vai perdendo a linha.
Até os funks que a minha vó curtia tiveram sua vez aqui.
E claro!!! Para para papapa para para, clak bum! Morro do dendê é ruim de invadir, nois os alemão vamo se divertir, porque aqui no morro eu vou dizer comé que é, aqui não dá mole nem pra DRE, pra subi aqui no morro até a BOPE treme!!!
haha, até com uma galera que tava dançando streetdance a gente dançou, e dançamos capoeira!
(preciso desses vídeos hahahahahahha)
Tomamos um sorvete de café que tinha gosto de baicon (alguém me explica?) numa sorveteria bonitinha que tinha uma vaca na frente. (o sorvete de blaberry e de maracujá tavam uma delícia, hmmmm)
Sábado, a gente teve rodglod med flode (nada especial, leite com frutinhas vermelhas, quase um vitamina sem bater - preferia o sorvete de cada dia) e tivemos a festa de gala (alguém me diz como é que aquela toalha verde linda de pano podia ser de papel? - isso me assusta nos dinamarqueses), com direito a ponche (sem alcool), velinha e tudo mais. Todo mundo arrumadinho e um show de talentos (macarena de novo, skab, skab, skab, barbiegirl - sabia que a música é da dinamarca?) Nossos professores fizeram um show pra gente. Tão lindo. Eu chorei. Quando eles cantaram 'Hey soul sister'. Penúltimo dia! Tava acabando :~~~
Domingo de manhã, último café juntinho :B Abraços e mais abraços! Segura o choro!
Foram 7 dias, enfim, não dá pra descrever, contar tudo nos detalhes. A gente vai sempre lembrar das dormidas nos quartos alheios, 20 brasileiros num cubículo fazendo farra e achando tudo lindo (ê lelê, isso é que é vida!), falando merda, palavrão, rindo e rindo. haha Lendo o diário do João (sintam a emoção): " Estava no portão 84 e lembrei que o meu portão era o 4, voltei tudinho, quando estava no portão 21 tive a vista mais bonita do aeroporto e esfreguei as mãos como as do meu pai" kkk " Do avião avistei os alpes suíços e de cima vi os picos cobertos de neve, cor de azul, laranja, anil". (João, você é fofo, sério, não pare de escrever não).
Madimbum, Olívia Palito, Bicho Grilo. Quartos alheios, mais risada e 'os improváveis' (fuga azarada! Né, Geovana?)
Em homenagem a Igor: - Macho, ei, depressão é o caralho, depressão de cu é rola! Tá frescando, fela da puta? Não fode! Vai dá meia hora de cu.
Em homenagem a Yan: - Ô, vai cheirar pó de leite! Larga essa tecnologia, MANO! Tava queixando a menina... Tava bolado, baiano?
Em homenagem a Paulão: - Que ííííííísssssssso? Tá querendo mostrar a bunda, Paulão?
Em homenagem a Alex (negão): - Quê? Han? Que cê tá falando? Para de falar espanhol comigo! Dá zero pra ele! Vai fazer amorrrr, MANO!
Em homenagem a Gustavo (carioca) : - Pica das galáxias, neguinho!
Em homenagem a Marcela: NHOC NHOC kkkk NHOC!
Em homenagem a João: um porrrrrrrquin, nois é primin, né, Marrrrcela?
Em homenagem ao Lituanês: Labas!
Em homenagem a Geovana: - Já caiu, Geovana?
Em homenagem a Valéria: - ô, malandro é o gato? Oo'
Em homenagem a Gustavo: - Vai, serginho!
Em homenagem a Laís: - Vai, aladim!
Pra quem eu não lembrei dos jargões, tá guardado mesmo assim aqui dentro. Beatriz, Duda, Poliana, Bruna, Gabis, Anas e mais Anas, os mexicanos, os argentinos, os ecuatorences, uns americanos aí, canadenses, o mundo inteiro. hahaha As japinhas, as taiwanas pra quem eu sempre falava arigatô hahaha mas na verdade era nihau (não sei como escreve). Beijo enorme também pros professores (tentando falar buc*** pel**a) que tiveram que aguentar a gente, e um especial pra Dotte que foi a minha professora. (L) tão linda!
AMEEEEEEEI! TÔ COM SAUDAAADE! (L) FOI INCRÍVEEEEEEEEL!
BRASIL NA DINAMARCA! TO BOTANDO FÉ! ADOREI CONHECER VOCÊS!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
22 de agosto - PARTY!
tan nan nan, hoje foi a festa de aniversário de Paula aqui em casa. haha Foi pequeno, aniversário aqui não é como no Brasil, não é aquela coisa enooorme, com animadores de festa. Eu procurei um leite moça pra fazer brigadeiro pra Paula, mas me disseram que só tem em Arhus.
O aniversário foi até legal, mormor e morfar compareceram, a comida tava uma delícia e tudo repleto de bandeirinhas da dinamarca. :D
O aniversário foi até legal, mormor e morfar compareceram, a comida tava uma delícia e tudo repleto de bandeirinhas da dinamarca. :D
Depois fui pra uma festa com Klara, Silla e mais alguns colegas de sala. Essa sim foi a PARTY!!! Foi bem legal, parecia seriado. Foi uma festa no jardim, o jardim era enorme. Tinha duas fogueiras, cabana, mas acima uma pista de dança improvisada, velinhas espalhadas, lindo que só. Tinha uma barraquinha de bebidas também decorada com umas luzes coloridas (mesmo sendo aniversário cada um compra a sua). Comi Mashmeloons! *-* na fogueira! hahaha A bateria da minha máquina acabou e o máximo que eu consegui foi tirar foto dagente no trem e que ainda por cima ficou fora de foco (a festinha era na cidade vizinha). Foi bem legal :P hahaha adorei.
Amanhã é o INTROCAAAAAAAAMP *-*
18 de agosto - magia negra na escola, mua ha ha
ah, não foi magia negra, é que eu lembrei fitinha do Senhor do Bomfim pra todo os meus amigos gringos da sala. haha Eu contei como era: - ó, pensa em três desejos, três coisas que você acredita mesmo que pode acontecer, daí eu vou fazer uma macumbinha (mentira, eu não falei que ia fazer uma macumbinha) e eu vou dar três nós, cada nó é um desejo, quando o nó abrir o seu desejo vai se realizar. (: Simple assim.
5 minutos depois, todo mundo olha pra mim e começa a falar junto.
- mas, mas, quanto tempo demora?
- se o última arrebentar é o primeiro que realiza?
- e se eu não acreditar com força?
- e se eu tirar essas coisas nunca vão se realizar e eu vou ter azar por toda a vida?
- mas e se eu fizer isso e demorar pra abrir e demorar pra realizar mais do que demoraria normalmente.
- e se eu acordar com uma verruga na testa.
calma, calma, abiguinhos, tudo isso é só uma historinha que contam pros gringos que pisam nas terras baianas.
Tá, eu não falei que era só uma historinha, por que na verdade até eu acredito nisso e mesmo quando a minha tá feia e meu braço tá parecendo um braço de mendigo eu pesisto e deixo lá a mandinga.
Tentei responder todas as perguntas, haha e todo mundo quis fitinha.
ai, eu devia ter tirado uma foto. Tão bonitinho os meus coleguinhas com as fitas do Senhor do Bonfim.
Boa sorte pra vocês (: Axé!
5 minutos depois, todo mundo olha pra mim e começa a falar junto.
- mas, mas, quanto tempo demora?
- se o última arrebentar é o primeiro que realiza?
- e se eu não acreditar com força?
- e se eu tirar essas coisas nunca vão se realizar e eu vou ter azar por toda a vida?
- mas e se eu fizer isso e demorar pra abrir e demorar pra realizar mais do que demoraria normalmente.
- e se eu acordar com uma verruga na testa.
calma, calma, abiguinhos, tudo isso é só uma historinha que contam pros gringos que pisam nas terras baianas.
Tá, eu não falei que era só uma historinha, por que na verdade até eu acredito nisso e mesmo quando a minha tá feia e meu braço tá parecendo um braço de mendigo eu pesisto e deixo lá a mandinga.
Tentei responder todas as perguntas, haha e todo mundo quis fitinha.
ai, eu devia ter tirado uma foto. Tão bonitinho os meus coleguinhas com as fitas do Senhor do Bonfim.
Boa sorte pra vocês (: Axé!
chuva e presente de Paula.
Lá vou eu, outro dia de chuva, comprar o presente da pequena.
Chego em casa toda feliz: - tchan ran, Paula! Feliz aniversário! Ela pegou o embrulho grandão, rasgou o papel, olhou emburrada, empurrou pra cima do balcão, foi pro quarto dela e bateu a porta.
Ela é um outro ser, um duende talvez.
eu podia ter comprado 20 kinder ovos,
ou 20 sucos de amora,
me entupir de chocolate e de surpresinhas
eu podia ficar em casa na minha cama quentinha
eu podia rasgar o dinheiro,
eu podia jogar no vaso e dar descarga,
eu podia, enfim
mas fui lá
comprar um presentinho com todo amor,
pra nada.
ô vida lazarenta!
-.-
acho que no fundo, no fundinho ela gostou.
eu dei um trompete (quem não ia gostar de um trompete, nessa vida?)
Chego em casa toda feliz: - tchan ran, Paula! Feliz aniversário! Ela pegou o embrulho grandão, rasgou o papel, olhou emburrada, empurrou pra cima do balcão, foi pro quarto dela e bateu a porta.
Ela é um outro ser, um duende talvez.
eu podia ter comprado 20 kinder ovos,
ou 20 sucos de amora,
me entupir de chocolate e de surpresinhas
eu podia ficar em casa na minha cama quentinha
eu podia rasgar o dinheiro,
eu podia jogar no vaso e dar descarga,
eu podia, enfim
mas fui lá
comprar um presentinho com todo amor,
pra nada.
ô vida lazarenta!
-.-
acho que no fundo, no fundinho ela gostou.
eu dei um trompete (quem não ia gostar de um trompete, nessa vida?)
17 de agosto - dilúvio e bolinhos!
- morri, ai, morri de tanta chuva, na vida. Lá vou eu, no meu primeiro dia com a bicicleta e caí um dilúvio. Água até os joelhos.
Adventure day. hahaha por milagre cheguei em casa.
Li Harry Potter e hoje Nagini se transformou na tal senhora que Harry tava procurando em Godricshallow, eu preciso dormir, mas fico lendo o diabo daquele livro. Quando acabar eu vou sentir um vazio tão grande. Porque esse é o último e pronto, acabou, the end, fim. Quando o 6º acabou eu fiquei meio triste, e agora já tô pra lá da metade. :/ depois que acabar o que eu vou faze da vida? haha vou ler Os Contos de Beddle' ou então 'A Odisséia' que é o que todo mundo tá lendo aqui na escola.
Hoje fiz bolinhos! *-* O meu pai italiano é uma graça mesmo. Chego na cozinha e tá ele parecendo a Dona Benta, rodeado de bolinhos com um sorriso de orelha dizendo: - são pra Paula e esses confetes são... pra fazer os olhinhos. Com mais outro sorriso. Paula tem ele na mão, coitado. hahaha E lá passei o fim da minha terça-feira, fazer do smiles nos bolinhos que vão servir pra festejar a 6ª primavera de Paula, nesse mundo. Ela vai levar pro amigos dela na escola. haha acho que as crianças vão rir das boquinhas tortas, mas criança é criança. Eu ia gostar por demais!
Continuo com o mesmo cansaço, não sei de onde surge tanto. Ontem dormi mais cedo. Ao invés de 2 da manhã, 11:30 da noite. São 8:45 agora e vou me esforçar pra não continuar lendo Harry Potter. ai, que agonia. :B queria ler todinho, todinho até acabar. :B
um beijo,
godnat!
Adventure day. hahaha por milagre cheguei em casa.
Li Harry Potter e hoje Nagini se transformou na tal senhora que Harry tava procurando em Godricshallow, eu preciso dormir, mas fico lendo o diabo daquele livro. Quando acabar eu vou sentir um vazio tão grande. Porque esse é o último e pronto, acabou, the end, fim. Quando o 6º acabou eu fiquei meio triste, e agora já tô pra lá da metade. :/ depois que acabar o que eu vou faze da vida? haha vou ler Os Contos de Beddle' ou então 'A Odisséia' que é o que todo mundo tá lendo aqui na escola.
Hoje fiz bolinhos! *-* O meu pai italiano é uma graça mesmo. Chego na cozinha e tá ele parecendo a Dona Benta, rodeado de bolinhos com um sorriso de orelha dizendo: - são pra Paula e esses confetes são... pra fazer os olhinhos. Com mais outro sorriso. Paula tem ele na mão, coitado. hahaha E lá passei o fim da minha terça-feira, fazer do smiles nos bolinhos que vão servir pra festejar a 6ª primavera de Paula, nesse mundo. Ela vai levar pro amigos dela na escola. haha acho que as crianças vão rir das boquinhas tortas, mas criança é criança. Eu ia gostar por demais!
Continuo com o mesmo cansaço, não sei de onde surge tanto. Ontem dormi mais cedo. Ao invés de 2 da manhã, 11:30 da noite. São 8:45 agora e vou me esforçar pra não continuar lendo Harry Potter. ai, que agonia. :B queria ler todinho, todinho até acabar. :B
um beijo,
godnat!
16 de Agosto - Testando minhas habilidades narrativas,
Sério, você não precisa ler isso. É muita prosa...
"Sentei em outro lugar pra tentar me entrosar com outros alunos. Hoje o dia tava meio chuvoso e meu far disse: - I think you're lucky! I can drive you today (: it is raining.
Meu hostpai é um doce. Nem tava chovendo assim, o tempo tava fechado como sempre é pela manhã. Acho que ele gosta de levar a gente pra escola: eu e Paula. Ele falou: 'Você tem sorte pelo tempo estar chuvoso 'mas foi com um sorriso cúmplice que por pouco não veio acompanhado de uma piscadela. E graças a ele eu não tive que peladar. Minhas nádegas (ou, minha bunda pra ser menos educada) ainda estão doendo por ontem.
Hoje foi o dia de conhecer o pai da minha terceira família e eu não estava nada, nem perto disso, animada. Acho que estaria mais feliz indo comprar pão do que participando desse evento magnífico. A minha imaginação se engarregou de esculpir um homem baixo, gordinho, bigodes negros, com pouco gosto para moda, e quase careca vindo me buscar num carro pomposo e com uma risadinha característica que quase não lhe sumia a face junto as bochechas rosas, o que me irritava. Cheguei da escola, como sempre, cansada. Morta de sono por ontem ter ido dormir, ainda à contra-gosto, às 2 da manhã. Preferia terminar de ler o último livro da saga de Harry Potter , com as pálperas quase desabando, a me render ao bom-senso, fechar o livro e dizer: - é, tá na hora de dormir pra amanhã acordar cedo e 'disposta', mocinha!
Montei uma fortaleza de legos com Paula, na esperança de que encontrar modos de conquistar a pequena me desse uma faísca de realização. (Acho que estamos começando a falar a mesma língua). Depois de uns 40 minutos entre micro peças coloridas e o walk-man do meu pai italiano me brindando com o português brasileiro ao som de(pasmem!) Astrud Gilberto, me rendi e fui pro quarto. Cochilei por quase uma hora. Acordei com o estrondo do despertador me azucrinando os ouvidos e começei a me aprontar para a tão esperada reunião de segunda-feira do Clube.
Às 5 e meia o tal homem chegou. O oposto do que eu imaginei. (É bom quando se espera o pior, dá pra se surpreender com pouco/ acho que hoje não é um bom dia, o meu sono me deixa mal-humorada - pra ser sincera, e menos ranzinza, era bem apessoado o fulano.) De uma docura quase débil. A altura disfarçava a barriga displincente, loiro, rosto redondo, olhos azuis (típico dinamarquês), sorridente e de um olhar meio perdido. - Are you ready? Ele pergutou. - Sim, estou pronta. E fomos.
O carro devia ser de 98 ou coisa assim, mas as vestes eram muito boas, um terno preto de corte moderno e por dentro uma camiseta roxa - não havia cor melhor para sobrepôr o tom da bochechas e o rosa que se espalhava desde o pescoço até a testa e o pouco da calvisse que se anunciava.
Dei um abraço no meu far e na minha mor com se fosse despedida. Entramos no carro, ele mais sorridente ainda que à porta de casa e coloquei os cintos. O ânimo do homem contrastava com o meu desagradável oposto. Ele me encheu de perguntas na espera de que engajássemos em uma longa e calorosa conversa, mas só consegui respondê-las brevemente com um sorriso um tanto forçado, quase caridoso.
Chegamos ao lugar da reunião. Bonito, aliás, muitíssimo bonito. Era uma antiga construção à beira do lago que fora restaurada. E a paisagem me veio com um sopro, despertando-me uma lasquinha de excitação. Uma fonte no meio, o imenso lago à frente, floresta ao fundo. Dois andares, no primeiro piso um restaurante e no piso de cima, onde velas, rosas, lustres antigos se contrapondo a bolas suspensas de luz, nos esperavam. Tudo de muito bom gosto. Talheres e taças à mesa e uma porta aberta ao que seria uma bela varanda. Arquitetura surpreendente. Sentei-me no lugar que me foi designado por Neils (este é o nome dele) enquanto os outros membros iam chegando pouco a pouco e vinham até a mim me comprimentar com um: - velkommem! e o meu sorriso congelado: - tak.
Minha barriga a conversar comigo, todos sentados e o jantar foi servido: batatas (estão surpresos?) e lombo de porco. Tudo uma delícia. Fiquei satisfeita de não ter que esperar a reunião inteira para jantar. O jantar foi servido antes.
Mal coloquei 3 batatas cozidas com casca no meu prato, me preparando para pegar a outra travessa com o lombo e as pessoas, todas elas, umas 20 dividas em 3 mesas, começaram a tirar dinheiro da carteira a colocar no centro da mesa. A mulher que estava ao meu lado, com um risinho orgulhoso, disse: - É pra pagar o jantar, mas não se preocupe que você não precisa não. Me parecia que todos aqueles senhores se sentiam por demais valorizados e contentes a ver assim tantas notas à mostra, as 'suas' notas, tiradas de suas carteiras, em exibição no centro da mesa. A minha expressão foi essa mesma que você está supondo que fosse, uma interrogação despontou da extremidade do meu nariz e quase com uma careta, fiquei a observar todas aquelas criaturas corpulentas e 'estranhamente' risinhosas, por este instante.
O presidente (o senhor Neils) se levantou e começou a falar e como era de se esperar as frases não passaram de grunidos para mim. Foi breve e sentou-se. Logo, a mulher que estava ao meu lado levantou-se, gruniu também, apontou para mim e esbanjando satisfação pediu, em inglês é claro, que eu me apresentasse. Foi constrangedor, mas eu já esperava por isso. Me levantei fazendo um estrondo incômodo ao arrastar a cadeira para trás e comecei tentando embromar o dinamarquês: Hej, jeg hedder Ayume, jeg er fra Brazilien, I can't speak danish (e todos juntos: HAHAHAHAHA), de certo eles acharam que a minha tentativa patética de tentar falar a língua deles era uma piada (acho que estou sendo dramática, o meu mal-humor não ajuda, mas, pra ser sincera, todos riram como se aquilo fosse uma gentileza. E de fato foi, uma sensação de acolhimento pontou do canto dos meus lábios e transfigurou-se num meio sorriso.)
Sentei-me novamente. (Agora a preguiça parece tomar conta dos meus dedos e cama mira-me deliciosamente, vou terminar logo o caso). Para ser breve, o resto da noite se resumiu a cerimônia de boas-vindas a dois outros homens, agora membros do clube. Um deles magro como o quê, a face contraída tentando demonstrar emoção e e os lábios serrados, respeitosos, se estivesse sozinho no meio do deserto a observa-lhe, de certo diria que acabara de perder um ente querido. Acho que o pobre do homem amarrotado queria mesmo era estar pulando e correr de uma ponta do salão a outra até alcançar o presidente e dar-lhe um abraço profundo, seguido de um beijo na testa. Mas estava concentrado e quase se contorcia para demonstrar comoção enquanto recebia o broche que o faria membro da quase seita. O outro homem tinha uma cara lavada e um sorriso de canto de astro cinquentão de Hollywood. Estava bem vestido, como quem se prepara pra cerimônia do Oscar. Era a hora de receber o seu troféu e observava o momento de glória do colega ao lado quase devorando o mini-tesouro com os olhos. A hora chegou, o homem virou-se para a platéia para que todos nós pudéssemos desfrutar daquele grande momento, só faltou acenar para nós, seus supostos fans. E no silêncio que se fazia, enquanto todos apreciavam o ritual, o barulho que se ouvia era o ranchir de uma velha câmera analógica. Eles cantaram, dinamarqueses adoram cantar, a mim parecia um Parabéns Pra Você, mas na verdade era um 'Agora você é um dos Nossos'.
Logo todos se sentaram (graças a Deus!) e outro homem levantou. Vestia uma camisa xadrez que lhe parecia pequena demais e no mínimo desconfortável junto a uma calça clara. Ela começou a falar e eu continuei entretida com a minha chícara de café e com os reflexos que surgiam da pequena colher prateada. A voz do homem era cantada, realmente divertida. Ele tinha uma cabeça achatada, era bastante alto, pele bronzeada e um dente falso de metal que lustrava o sorriso largo. O homem falava e zanzava, às vezes fazia um círculo em volta do seu próprio eixo como se dançasse lambada. Aos poucos percebi que as pessoas o olhavam perdidas e tinha a mesma cara meio tola, perdida, estampada, com as sombrancelhas um poucos precionadas. A mulher ao meu lado falou: - Percebe o sotaque? Ele é norueguês, não dá pra entender muito bem.
E mesmo irritada com toda a aquela falação cantarolada continuava a sorrir. Tinham a mesma expressão de quando eu tentava lhes fingir atenção e curiosidade quando na verdade não entendia uma só palavra. Foi bastante divertido pra mim. Me contive pra não desmonstrar a minha imensa satisfação. O homem falou por quase uma meia hora, aos poucos as pessoas começaram a olhar para o relógio impacientes e novamente pro homens, a pigarrear, pegar mais uma xícara de café, cochichar. Quando ele finalmente concluiu a sua interessantíssima fala, o senhor Neils se apressou em pegar o sino, balançou e sinalizou que acabara a reunião.
ufa!
Ele me levou pra casa, quase abri a porta e sai correndo. Mas esperei e finji uma paciência sobre-natural. Cheguei. Como é bom estar em casa.
(não quero mudar de família) tchau :*
"Sentei em outro lugar pra tentar me entrosar com outros alunos. Hoje o dia tava meio chuvoso e meu far disse: - I think you're lucky! I can drive you today (: it is raining.
Meu hostpai é um doce. Nem tava chovendo assim, o tempo tava fechado como sempre é pela manhã. Acho que ele gosta de levar a gente pra escola: eu e Paula. Ele falou: 'Você tem sorte pelo tempo estar chuvoso 'mas foi com um sorriso cúmplice que por pouco não veio acompanhado de uma piscadela. E graças a ele eu não tive que peladar. Minhas nádegas (ou, minha bunda pra ser menos educada) ainda estão doendo por ontem.
Hoje foi o dia de conhecer o pai da minha terceira família e eu não estava nada, nem perto disso, animada. Acho que estaria mais feliz indo comprar pão do que participando desse evento magnífico. A minha imaginação se engarregou de esculpir um homem baixo, gordinho, bigodes negros, com pouco gosto para moda, e quase careca vindo me buscar num carro pomposo e com uma risadinha característica que quase não lhe sumia a face junto as bochechas rosas, o que me irritava. Cheguei da escola, como sempre, cansada. Morta de sono por ontem ter ido dormir, ainda à contra-gosto, às 2 da manhã. Preferia terminar de ler o último livro da saga de Harry Potter , com as pálperas quase desabando, a me render ao bom-senso, fechar o livro e dizer: - é, tá na hora de dormir pra amanhã acordar cedo e 'disposta', mocinha!
Montei uma fortaleza de legos com Paula, na esperança de que encontrar modos de conquistar a pequena me desse uma faísca de realização. (Acho que estamos começando a falar a mesma língua). Depois de uns 40 minutos entre micro peças coloridas e o walk-man do meu pai italiano me brindando com o português brasileiro ao som de(pasmem!) Astrud Gilberto, me rendi e fui pro quarto. Cochilei por quase uma hora. Acordei com o estrondo do despertador me azucrinando os ouvidos e começei a me aprontar para a tão esperada reunião de segunda-feira do Clube.
Às 5 e meia o tal homem chegou. O oposto do que eu imaginei. (É bom quando se espera o pior, dá pra se surpreender com pouco/ acho que hoje não é um bom dia, o meu sono me deixa mal-humorada - pra ser sincera, e menos ranzinza, era bem apessoado o fulano.) De uma docura quase débil. A altura disfarçava a barriga displincente, loiro, rosto redondo, olhos azuis (típico dinamarquês), sorridente e de um olhar meio perdido. - Are you ready? Ele pergutou. - Sim, estou pronta. E fomos.
O carro devia ser de 98 ou coisa assim, mas as vestes eram muito boas, um terno preto de corte moderno e por dentro uma camiseta roxa - não havia cor melhor para sobrepôr o tom da bochechas e o rosa que se espalhava desde o pescoço até a testa e o pouco da calvisse que se anunciava.
Dei um abraço no meu far e na minha mor com se fosse despedida. Entramos no carro, ele mais sorridente ainda que à porta de casa e coloquei os cintos. O ânimo do homem contrastava com o meu desagradável oposto. Ele me encheu de perguntas na espera de que engajássemos em uma longa e calorosa conversa, mas só consegui respondê-las brevemente com um sorriso um tanto forçado, quase caridoso.
Chegamos ao lugar da reunião. Bonito, aliás, muitíssimo bonito. Era uma antiga construção à beira do lago que fora restaurada. E a paisagem me veio com um sopro, despertando-me uma lasquinha de excitação. Uma fonte no meio, o imenso lago à frente, floresta ao fundo. Dois andares, no primeiro piso um restaurante e no piso de cima, onde velas, rosas, lustres antigos se contrapondo a bolas suspensas de luz, nos esperavam. Tudo de muito bom gosto. Talheres e taças à mesa e uma porta aberta ao que seria uma bela varanda. Arquitetura surpreendente. Sentei-me no lugar que me foi designado por Neils (este é o nome dele) enquanto os outros membros iam chegando pouco a pouco e vinham até a mim me comprimentar com um: - velkommem! e o meu sorriso congelado: - tak.
Minha barriga a conversar comigo, todos sentados e o jantar foi servido: batatas (estão surpresos?) e lombo de porco. Tudo uma delícia. Fiquei satisfeita de não ter que esperar a reunião inteira para jantar. O jantar foi servido antes.
Mal coloquei 3 batatas cozidas com casca no meu prato, me preparando para pegar a outra travessa com o lombo e as pessoas, todas elas, umas 20 dividas em 3 mesas, começaram a tirar dinheiro da carteira a colocar no centro da mesa. A mulher que estava ao meu lado, com um risinho orgulhoso, disse: - É pra pagar o jantar, mas não se preocupe que você não precisa não. Me parecia que todos aqueles senhores se sentiam por demais valorizados e contentes a ver assim tantas notas à mostra, as 'suas' notas, tiradas de suas carteiras, em exibição no centro da mesa. A minha expressão foi essa mesma que você está supondo que fosse, uma interrogação despontou da extremidade do meu nariz e quase com uma careta, fiquei a observar todas aquelas criaturas corpulentas e 'estranhamente' risinhosas, por este instante.
O presidente (o senhor Neils) se levantou e começou a falar e como era de se esperar as frases não passaram de grunidos para mim. Foi breve e sentou-se. Logo, a mulher que estava ao meu lado levantou-se, gruniu também, apontou para mim e esbanjando satisfação pediu, em inglês é claro, que eu me apresentasse. Foi constrangedor, mas eu já esperava por isso. Me levantei fazendo um estrondo incômodo ao arrastar a cadeira para trás e comecei tentando embromar o dinamarquês: Hej, jeg hedder Ayume, jeg er fra Brazilien, I can't speak danish (e todos juntos: HAHAHAHAHA), de certo eles acharam que a minha tentativa patética de tentar falar a língua deles era uma piada (acho que estou sendo dramática, o meu mal-humor não ajuda, mas, pra ser sincera, todos riram como se aquilo fosse uma gentileza. E de fato foi, uma sensação de acolhimento pontou do canto dos meus lábios e transfigurou-se num meio sorriso.)
Sentei-me novamente. (Agora a preguiça parece tomar conta dos meus dedos e cama mira-me deliciosamente, vou terminar logo o caso). Para ser breve, o resto da noite se resumiu a cerimônia de boas-vindas a dois outros homens, agora membros do clube. Um deles magro como o quê, a face contraída tentando demonstrar emoção e e os lábios serrados, respeitosos, se estivesse sozinho no meio do deserto a observa-lhe, de certo diria que acabara de perder um ente querido. Acho que o pobre do homem amarrotado queria mesmo era estar pulando e correr de uma ponta do salão a outra até alcançar o presidente e dar-lhe um abraço profundo, seguido de um beijo na testa. Mas estava concentrado e quase se contorcia para demonstrar comoção enquanto recebia o broche que o faria membro da quase seita. O outro homem tinha uma cara lavada e um sorriso de canto de astro cinquentão de Hollywood. Estava bem vestido, como quem se prepara pra cerimônia do Oscar. Era a hora de receber o seu troféu e observava o momento de glória do colega ao lado quase devorando o mini-tesouro com os olhos. A hora chegou, o homem virou-se para a platéia para que todos nós pudéssemos desfrutar daquele grande momento, só faltou acenar para nós, seus supostos fans. E no silêncio que se fazia, enquanto todos apreciavam o ritual, o barulho que se ouvia era o ranchir de uma velha câmera analógica. Eles cantaram, dinamarqueses adoram cantar, a mim parecia um Parabéns Pra Você, mas na verdade era um 'Agora você é um dos Nossos'.
Logo todos se sentaram (graças a Deus!) e outro homem levantou. Vestia uma camisa xadrez que lhe parecia pequena demais e no mínimo desconfortável junto a uma calça clara. Ela começou a falar e eu continuei entretida com a minha chícara de café e com os reflexos que surgiam da pequena colher prateada. A voz do homem era cantada, realmente divertida. Ele tinha uma cabeça achatada, era bastante alto, pele bronzeada e um dente falso de metal que lustrava o sorriso largo. O homem falava e zanzava, às vezes fazia um círculo em volta do seu próprio eixo como se dançasse lambada. Aos poucos percebi que as pessoas o olhavam perdidas e tinha a mesma cara meio tola, perdida, estampada, com as sombrancelhas um poucos precionadas. A mulher ao meu lado falou: - Percebe o sotaque? Ele é norueguês, não dá pra entender muito bem.
E mesmo irritada com toda a aquela falação cantarolada continuava a sorrir. Tinham a mesma expressão de quando eu tentava lhes fingir atenção e curiosidade quando na verdade não entendia uma só palavra. Foi bastante divertido pra mim. Me contive pra não desmonstrar a minha imensa satisfação. O homem falou por quase uma meia hora, aos poucos as pessoas começaram a olhar para o relógio impacientes e novamente pro homens, a pigarrear, pegar mais uma xícara de café, cochichar. Quando ele finalmente concluiu a sua interessantíssima fala, o senhor Neils se apressou em pegar o sino, balançou e sinalizou que acabara a reunião.
ufa!
Ele me levou pra casa, quase abri a porta e sai correndo. Mas esperei e finji uma paciência sobre-natural. Cheguei. Como é bom estar em casa.
(não quero mudar de família) tchau :*
Queria fazer um almoço brasileiro!!!
eu tenho o site da Ana Maria Braga, pelo menos!
Se o site fosse meu só ia ter: - strogonoff com ketchup
- brigadeiro melhor do mundo, na bahia, nessa vida
- arroz de alho
- pão de queijo congelado
- Macarrão grude delícia ao alho e leite ninho
...- pipoca de microndas temperada com amaciante de carne
eu vou aprender, nessa vida.
O pai italiano, além de italiano, é chef! Vou tentar fazer uma moqueca... um dia...
(ai, ra rai, Lonbarden)
Show do Milhão - o que eu comi hoje?
- batata
- carne de vaca
- um pedaço de lego perdido no pão-preto
Não, comi carne de vaca! Adoro o modo surpreendente de ser da vida! Hoje tive essa surpresa na mesa! Carne de vaca mal passada com molho de tabaco...! (aqui tem uma comidas bem lisérgicas - pão com semente de papoula, molho da folha do tabaco, tô esperando um doce misterioso, ou uma sala de cannabis.)
strogonoff, esses dias comi um negócio parecido. Foi bom pra matar a saudade.
Se o site fosse meu só ia ter: - strogonoff com ketchup
- brigadeiro melhor do mundo, na bahia, nessa vida
- arroz de alho
- pão de queijo congelado
- Macarrão grude delícia ao alho e leite ninho
...- pipoca de microndas temperada com amaciante de carne
eu vou aprender, nessa vida.
O pai italiano, além de italiano, é chef! Vou tentar fazer uma moqueca... um dia...
(ai, ra rai, Lonbarden)
Show do Milhão - o que eu comi hoje?
- batata
- carne de vaca
- um pedaço de lego perdido no pão-preto
Não, comi carne de vaca! Adoro o modo surpreendente de ser da vida! Hoje tive essa surpresa na mesa! Carne de vaca mal passada com molho de tabaco...! (aqui tem uma comidas bem lisérgicas - pão com semente de papoula, molho da folha do tabaco, tô esperando um doce misterioso, ou uma sala de cannabis.)
strogonoff, esses dias comi um negócio parecido. Foi bom pra matar a saudade.
A PSICOSE DA MORTE!
é que com esse negócio do intercâmbio todo mundo fica com a psicose da morte,
achando que o avião ia cair e que nunca mais eu ia ver a minha família,
na última semana eu pensei em desistir,
mas ó, eu não desisti e...
eu não morri!
:D
então, se você tá assim, não desiste não, besta. (:
achando que o avião ia cair e que nunca mais eu ia ver a minha família,
na última semana eu pensei em desistir,
mas ó, eu não desisti e...
eu não morri!
:D
então, se você tá assim, não desiste não, besta. (:
UÔU
Hoje eu achei esse site, do site do ColdPlay, é uma sala virtual de exibição de obras de arte feitas por pessoas comuns. Tem desde fotografias, a esculturas, telas, desenhos a lápis de cor, vídeos. Tem a data, o nome da pessoa que fez e de onde ela é. A sala é bem interativa, eu gostei bastante. Dá pra clicar no botão direito também e ver em full screen e dá pra mandar alguma coisa sua também.Taí a dica: http://www.coldplay.com/exhibitionroom.php
e o myspace pra quem curte coldplay: http://www.myspace.com/coldplay e pra quem nunca ouviu. Bem, eu gosto. (não tem haver com vinkinlândia, eles são de Londres, eu sou do mundo . Eu suponho que esse blog vai se tornar cada vez mais meu e menos da dinamarca.)
e o myspace pra quem curte coldplay: http://www.myspace.com/coldplay e pra quem nunca ouviu. Bem, eu gosto. (não tem haver com vinkinlândia, eles são de Londres, eu sou do mundo . Eu suponho que esse blog vai se tornar cada vez mais meu e menos da dinamarca.)
15 de agosto - Mais um dia de domingo na Dinamarca
(Ontem foi bem filme. Picnic em família,nhem nhem nhem. )
Hoje eu acordei umas 9:40, 10 horas. A gente tomou café da manhã e depois eu e minha mor fomos andar de bicileta porque este será o meu martírio todos os dias de manhã cedo, quando, ao invés de estar dormindo e aproveitando este prazer da vida que é dormir, eu vou ter que levantar as 6 da manhã pra ir pra escola e tchan ran, ir de biciclete no frio congelante que faz aqui às 6 da manhã. Então, hoje eu fui aprender o caminho casa-escola para desfrutar dessa delícia que é curtir o vento frio da manhã sobre a minha pobre face.
ai, morri.
Morri mesmo. Eu não sei quantos kilômetros são, devem ser uns 20 kilômetros. Morri, morri. (ah, acabei de perguntar aqui, são 3 kilômetros, 3 e meio -.-). Agora eu vou ter um corpicho atlético, todo santo dia dia bicicletar 7 kilômetros. 7!!! 7!!!!!!!!! 7!!!!!!!!!!!!! 7 kilômetros todos os dias.
Venha para a Dinamarca e se torne saudável. Ande 35 kilômetros todos os dias de bicicleta, coma pão integral por toda a vida e sanduíche com pepino na escola. (:
Não sei como alguém consegue engordar fazendo intercâmbio aqui (acho que comprando meio kilo de toblerone por 10 reais), mas... vou parar de falar sobre isso porque eu não quero pagar a minha língua.
Fomos fazer esse belo passeio e eu me senti num filme mesmo. Gente cortando a grama no domingo, um mulher pintando a frente da casa: - hm, o que fazer nesse dia ensolarado de domingo? Assistir tv? Dormir até mais tarde? Ligar pra minha tia-avó e perguntar se ela já conseguiu terminar aquele antigo pulôver de tricô? Ah, claro! Vou pintar a frente da minha casa. E vou usar um pequeno pincel para poder desfrutar desse prazer por mais horas. (:
O caminho é cheio de aventura, romance e mistério. (ok, não tem romance nenhum, você chega na escola suada como o que.) Mas, nós passamos por postos de gasolina, por crianças, faixas de pedrestres, lojas de conveniência, por uma ruazinha de pedras por onde a gente cortou caminho, umas ladeiras e (uhu!)pelo enorme lago de Skanderborg, pelo píer com seus muitos barquinhos e por uma floresta :O e por um pântano e por um castelo (tá, não era um castelo, era uma igreja antiga) e por um céu azul porque já era mais de meio dia. (:
minha bunda tá doendo - tô vendo a hora de eu estar pedalando o quidon cair a roda ir parar lá frente, eu bater no chão e ela desmontar comigo. É a bicicleta que era de outros intercambistas.
Quando o meu far colocou ela atrás do carro pra trazer pra casa eu desejei do fundo do meu coração que alguma coisa desse errado e ela caísse e se estrepasse no asfalto. (:
E daí meu freio quebrou, meu pneu furou e meu pai veio me resgatar. Aeeeee, eu voltei pra casa de carro. :D
Hoje eu acordei umas 9:40, 10 horas. A gente tomou café da manhã e depois eu e minha mor fomos andar de bicileta porque este será o meu martírio todos os dias de manhã cedo, quando, ao invés de estar dormindo e aproveitando este prazer da vida que é dormir, eu vou ter que levantar as 6 da manhã pra ir pra escola e tchan ran, ir de biciclete no frio congelante que faz aqui às 6 da manhã. Então, hoje eu fui aprender o caminho casa-escola para desfrutar dessa delícia que é curtir o vento frio da manhã sobre a minha pobre face.
ai, morri.
Morri mesmo. Eu não sei quantos kilômetros são, devem ser uns 20 kilômetros. Morri, morri. (ah, acabei de perguntar aqui, são 3 kilômetros, 3 e meio -.-). Agora eu vou ter um corpicho atlético, todo santo dia dia bicicletar 7 kilômetros. 7!!! 7!!!!!!!!! 7!!!!!!!!!!!!! 7 kilômetros todos os dias.
Venha para a Dinamarca e se torne saudável. Ande 35 kilômetros todos os dias de bicicleta, coma pão integral por toda a vida e sanduíche com pepino na escola. (:
Não sei como alguém consegue engordar fazendo intercâmbio aqui (acho que comprando meio kilo de toblerone por 10 reais), mas... vou parar de falar sobre isso porque eu não quero pagar a minha língua.
Fomos fazer esse belo passeio e eu me senti num filme mesmo. Gente cortando a grama no domingo, um mulher pintando a frente da casa: - hm, o que fazer nesse dia ensolarado de domingo? Assistir tv? Dormir até mais tarde? Ligar pra minha tia-avó e perguntar se ela já conseguiu terminar aquele antigo pulôver de tricô? Ah, claro! Vou pintar a frente da minha casa. E vou usar um pequeno pincel para poder desfrutar desse prazer por mais horas. (:
O caminho é cheio de aventura, romance e mistério. (ok, não tem romance nenhum, você chega na escola suada como o que.) Mas, nós passamos por postos de gasolina, por crianças, faixas de pedrestres, lojas de conveniência, por uma ruazinha de pedras por onde a gente cortou caminho, umas ladeiras e (uhu!)pelo enorme lago de Skanderborg, pelo píer com seus muitos barquinhos e por uma floresta :O e por um pântano e por um castelo (tá, não era um castelo, era uma igreja antiga) e por um céu azul porque já era mais de meio dia. (:
minha bunda tá doendo - tô vendo a hora de eu estar pedalando o quidon cair a roda ir parar lá frente, eu bater no chão e ela desmontar comigo. É a bicicleta que era de outros intercambistas.
Quando o meu far colocou ela atrás do carro pra trazer pra casa eu desejei do fundo do meu coração que alguma coisa desse errado e ela caísse e se estrepasse no asfalto. (:
E daí meu freio quebrou, meu pneu furou e meu pai veio me resgatar. Aeeeee, eu voltei pra casa de carro. :D
sábado, 21 de agosto de 2010
14 de agosto, domingo, Pique-nique em família e a ida ao Brasil (:
Eu não sei porque, mas estou com um sono terrível. -.-
Sim, hoje vou um dia bem bonitinho, daqueles de seriado: um pique-nique em família num dia de domingo.
É uma tradição da família, uma vez por ano reunir toda a família num pique-nique em outra cidade, outro lugar. Então a gente viajou pra um resort, um espécie de resort, que fica a um hora e meia de Skanderborg e fez o pique-nique. :D
Lá tinha cabra (daquelas com barba e o cifre em espiral que parecem as criaturas fantásticas de O Senhor dos Anéis), cavalo, uma corda de circo pra tentar atravessar (é, um corda bamba suspensa haha, eu consegui atravessar tudo com alguém segurando em só uma mão - clap clap clap), perna-de-pau (eu fui um desastre, não consegui dar um passo sequer sem ajuda - acho que o meu negócio é a corda bamba mesmo, consegui ficar uns 7 segundos em pé sem segurar em nada), tinha uns pula-pulas gigantes (preciso descobrir o porque dessa obsessão por pula-pulas) e tinha mini-golfe. Nunca tinha jogado golfe na vida, nem sabe com segurar o tal do taco. Me senti mesmo na Europa. Ayume, no velho continente, num dia de domingo, fazendo um pique-nique, a grama verdinha, jogando golfe... ó vida. A gente não contou os pontos direito, mas da metade do jogo pra lá acho que eu peguei a manha ;)
Esse lugar que a gente foi, chamado Verdenskortet é famoso porque tem umas ilhotas que foram construídas em forma do mapa-mundi. Foi aí que eu fiz minha viagem às terras brasileiras. haha É a criatividade dinamarquesa nos surpreendendo mais um vez. Este é o site: http://www.verdenskortet.dk/ . Dá pra ver com é porque logo no início do site tem um vídeo com umas imagens aréas, que ficaram muito melhores do que o vídeo tosco que eu fiz na esperança de compartilhar a minha volta ao mundo com vocês. O vídeo é bem legal, vale a pena clicar aí, tem uma musiquinha clássica ao fundo que dar um ar de fantasia. hahahaha parece desenho animado.
Hoje eu comi 'frikadeller' que é o prato mais tradicional da Dinamarca. E estava lá em pensando que a tal da frikadella era pescoço de ganço ou molho de flores do campo, envolto no mais nobre lombo de coelho. E me aparece umas bolinhas de carne parecendo hambúrguer de porco. Ah, por favor... hambúrguer? E acompanhadas de ... tchan raaaan... vamos ver se você adivinham... ba-ta-tas. aê!
é, não foi nada surpreendente conhecer esse prato tradicional. Prefiro o pão-preto com remolaude.
De sobremesa tivemos bolo de chocolate, hmmmmmmm
Umas 16:30 a gente voltou pra casa e às 20:00 mais ou menos eu fiz uma vídeo-chamada com Flávia (que saudade :~), daí saí com o notebook lá fora pra mostrar a minha rua e tava acontecendo uma explosão da galáxia, um pôr-do-sol que deixou o céu todo rosa.
beijinhos,
vi ses
Sim, hoje vou um dia bem bonitinho, daqueles de seriado: um pique-nique em família num dia de domingo.
É uma tradição da família, uma vez por ano reunir toda a família num pique-nique em outra cidade, outro lugar. Então a gente viajou pra um resort, um espécie de resort, que fica a um hora e meia de Skanderborg e fez o pique-nique. :D
Lá tinha cabra (daquelas com barba e o cifre em espiral que parecem as criaturas fantásticas de O Senhor dos Anéis), cavalo, uma corda de circo pra tentar atravessar (é, um corda bamba suspensa haha, eu consegui atravessar tudo com alguém segurando em só uma mão - clap clap clap), perna-de-pau (eu fui um desastre, não consegui dar um passo sequer sem ajuda - acho que o meu negócio é a corda bamba mesmo, consegui ficar uns 7 segundos em pé sem segurar em nada), tinha uns pula-pulas gigantes (preciso descobrir o porque dessa obsessão por pula-pulas) e tinha mini-golfe. Nunca tinha jogado golfe na vida, nem sabe com segurar o tal do taco. Me senti mesmo na Europa. Ayume, no velho continente, num dia de domingo, fazendo um pique-nique, a grama verdinha, jogando golfe... ó vida. A gente não contou os pontos direito, mas da metade do jogo pra lá acho que eu peguei a manha ;)
Esse lugar que a gente foi, chamado Verdenskortet é famoso porque tem umas ilhotas que foram construídas em forma do mapa-mundi. Foi aí que eu fiz minha viagem às terras brasileiras. haha É a criatividade dinamarquesa nos surpreendendo mais um vez. Este é o site: http://www.verdenskortet.dk/ . Dá pra ver com é porque logo no início do site tem um vídeo com umas imagens aréas, que ficaram muito melhores do que o vídeo tosco que eu fiz na esperança de compartilhar a minha volta ao mundo com vocês. O vídeo é bem legal, vale a pena clicar aí, tem uma musiquinha clássica ao fundo que dar um ar de fantasia. hahahaha parece desenho animado.
Hoje eu comi 'frikadeller' que é o prato mais tradicional da Dinamarca. E estava lá em pensando que a tal da frikadella era pescoço de ganço ou molho de flores do campo, envolto no mais nobre lombo de coelho. E me aparece umas bolinhas de carne parecendo hambúrguer de porco. Ah, por favor... hambúrguer? E acompanhadas de ... tchan raaaan... vamos ver se você adivinham... ba-ta-tas. aê!
é, não foi nada surpreendente conhecer esse prato tradicional. Prefiro o pão-preto com remolaude.
De sobremesa tivemos bolo de chocolate, hmmmmmmm
Umas 16:30 a gente voltou pra casa e às 20:00 mais ou menos eu fiz uma vídeo-chamada com Flávia (que saudade :~), daí saí com o notebook lá fora pra mostrar a minha rua e tava acontecendo uma explosão da galáxia, um pôr-do-sol que deixou o céu todo rosa.
beijinhos,
vi ses
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Troca de datas,
Eu morro de preguiça de postar. De escrever não, escrevo tudo no bloco de notas nos dias certos, por isso a confusão de datas. Então, o blog está errado e o meu título certo porque às vezes eu posto os diários da semana inteira num dia só.. (:
besitos calientes,
hasta la vista, baby.
besitos calientes,
hasta la vista, baby.
Primeira coisa barata que eu comprei na Dinamarca. 13 de agosto. (:
Depois de pagar 20 coroas num mísero copo de cerveja eu estive pensando... pra que servem os centavos, nessa vida?
Eles não servem pra nada mesmo. A vida me respondeu.
Então eu perguntei: pra que serve 3,75 coroas, nessa vida?
Pra comprar um sorvet de Kinder Ovo. A vida me respondeu brandamente.
u-hu! Comprei um sorvete de kinder ovo por 1,25 reais! :D
Hoje foi a primeira vez que eu levei Pixie pra passear sozinha (eu tava confiando em ela me levar pra casa).
Eles não servem pra nada mesmo. A vida me respondeu.
Então eu perguntei: pra que serve 3,75 coroas, nessa vida?
Pra comprar um sorvet de Kinder Ovo. A vida me respondeu brandamente.
u-hu! Comprei um sorvete de kinder ovo por 1,25 reais! :D
Hoje foi a primeira vez que eu levei Pixie pra passear sozinha (eu tava confiando em ela me levar pra casa).
12 de agosto - Jantar com mormor e morfar (:
Depois voltei pra casa, fiquei perdida que só no ônibus e tocos de gente voltando sozinhos
me guiaram. Vi ums criancinhas descendo, olhei pro lado: - É aqui!
Daí a gente foi jantar com o meus host-avós. :)
E adivinha o que eu comi lá (:
a) Nada, porque eu estava fazendo greve de fome.
b) Um pedaço de lego escondido no rogbrod - pão preto tradicional da dinamarca.
c) Rødgrød med fløde - esse trava-língua que significa: 'frutinhas vermelhas com creme'
d) Carne de vaca.
e...
No Show no Milhão,
o vencendor
foi...
quem...
respondeu!!!!
letra B!
quem quer dinheiro?
não, não...
não foi a letra B! Foi a letra... ra rai, ôe ôe
A! estava fazendo greve-de-fome, Lombarde?
não, não... Sílvio
E a resposta é:
Carne!!! De vaca!!! Finalmente!!! (parecia com strogonoff, bem gostoso!), ai, UFA!
acompanha, é claro, de batatas.
Depois de sobremesa a gente comeu um bolo de sorvete que vinha pronto (tipo aquela torta Miss Dayse da Sadia), só tinha uma cobertura de chocolate por cima e daí você cortava uma fatia de sorvete. Nunca tinha comido uma fatia de sorvete... vou chegar na sorveteria e pedir: -me vê aí uma fatia de sorvete?
Ah! E tinha o selo da corte na embalagem. Dizia: aprovado pela corte dinamarquesa.
(A rainha é uma ótima fonte publicitária, ram!)
A gente tava bebendo suquinhos de uva (as damas) e far e morfar entavam bebendo cerveja! E daí eu fiquei curiosa com o rótulo e morfar pediu pra mormor trazer um álbum. Daí ele abriu e começou a me mostrar a coleção dele de rótulos de cervejas desde o iniciozinho a mil anos atrás (1000 anos = 130 anos). :) A coleção era dos rótulos das cervejas mais tradicionais daqui, a Carlsberg e Tuborn.
Morfar me mostrou tudo super animado. Adoro ele! hahaha Ele já viajou o mundo todo, conhece de muita coisa. Daí começou a me falar sobre a Dinamarca...
O arquiteto que construiu aquele "cartão-postal" de Sydney é dinamarquês, o que homem que inventou O Patinho Feio e A Pequena Sereia é dinamarquês (Hans Christian Andersen), a Dinamarca sempre ganha ários prêmios por designers, aqui é cheio de designers famosos e o cara que inventou o SKYPE!!! O SKYPE!!! é dinamarquês!
- Oi, pai! Oi, irmã! Oi, família! Oi, Flávia! Se hoje eu posso fazer vídeo-chamada com vocês é por causa desse fulano aí. (:
E... Bluetooth era o sobrenome de um rei dinamarquês que ficou famoso por agregar territórios. (isso não foi meu morfar que me contou não, foi o Tio Google.)
Daí a gente voltou pra casa e eu fui tomar banho, esqueci que a luz era do lado de fora, voltei pra acender, tan nan nan e tomei um choque hoje no banheiro com o secador de toalha -.-
É que como é aqui é muito úmido a toalha demora pra secar, então eles tem o que seria a reinvenção da parte quentinha de trás da geladeira que o povo costuma colocar coisas pra secas. O inventor deve ter vindo dar uma voltinha no Brasil, voltou pras Europas, criou o treco, vendeu e agora tá rico. (:
Igual o inventor do velcro que veio pra América do Sul, viu um carrapicho e criou o velcro. -.-
Preciso tirar uma tarde de primavera pra criar alguma coisa...
E finalmente, antes de desligar essa geringonça pra dormir, a pergunta que não quer calar:
- Por que o interruptor é do lado de fora, Ayume?
R: Porque existe um ditado: antes tarde do que nunca. É melhor voltar pra acender depois de lembrar, mesmo já tendo entrado e fechado a porta do que tomar banho no escuro. Absorva isso... pense, pense...
ok, essa não teve graça.
É porque existe uma norma, não é nada místico. Que sem graça! Estava esperando ouvir uma super estória do porque da luz do lado de fora... mas bem, uma norma de que a luz deve ser posta do lado de fora pra evitar o contato com a umidade do banheiro que pode provocar um curto-circuito caso a água alcance os fios eletrificados. (:
me guiaram. Vi ums criancinhas descendo, olhei pro lado: - É aqui!
Daí a gente foi jantar com o meus host-avós. :)
E adivinha o que eu comi lá (:
a) Nada, porque eu estava fazendo greve de fome.
b) Um pedaço de lego escondido no rogbrod - pão preto tradicional da dinamarca.
c) Rødgrød med fløde - esse trava-língua que significa: 'frutinhas vermelhas com creme'
d) Carne de vaca.
e...
No Show no Milhão,
o vencendor
foi...
quem...
respondeu!!!!
letra B!
quem quer dinheiro?
não, não...
não foi a letra B! Foi a letra... ra rai, ôe ôe
A! estava fazendo greve-de-fome, Lombarde?
não, não... Sílvio
E a resposta é:
Carne!!! De vaca!!! Finalmente!!! (parecia com strogonoff, bem gostoso!), ai, UFA!
acompanha, é claro, de batatas.
Depois de sobremesa a gente comeu um bolo de sorvete que vinha pronto (tipo aquela torta Miss Dayse da Sadia), só tinha uma cobertura de chocolate por cima e daí você cortava uma fatia de sorvete. Nunca tinha comido uma fatia de sorvete... vou chegar na sorveteria e pedir: -me vê aí uma fatia de sorvete?
Ah! E tinha o selo da corte na embalagem. Dizia: aprovado pela corte dinamarquesa.
(A rainha é uma ótima fonte publicitária, ram!)
A gente tava bebendo suquinhos de uva (as damas) e far e morfar entavam bebendo cerveja! E daí eu fiquei curiosa com o rótulo e morfar pediu pra mormor trazer um álbum. Daí ele abriu e começou a me mostrar a coleção dele de rótulos de cervejas desde o iniciozinho a mil anos atrás (1000 anos = 130 anos). :) A coleção era dos rótulos das cervejas mais tradicionais daqui, a Carlsberg e Tuborn.
Havia rótulos de cervejas especiais para o natal (no Natal eles laçam umas cervejas especiais de natal, com vários sabores, vários tipos diferentes) e para a páscoa - rótulos com mensagens, piadinhas, histórias infantis, fotos de alguém importantes, rótulos informativos, rótulos pra copa do mundo com as cores da dinamarca, rótulos especiais para os trabalhadores que durante as férias podiam trabalhar e beber 6 cervejas todos os dias como presente). Rótulos quando acontecia algum centenário. Enfim, era quase um jornal em forma de cerveja. (:
Depois fui convidada a dar um passeio pela casa e morfar começou a me mostrar as antiguidades que eles tinham. Tinha coisa da China, da Indonésia, do México, do Egito. Eu segurei um bibelô chinês, assinado por um mega artista chinês que custou 5000 coroas (quase 2000 reais), quem daria 2000 em 10 centímetros de objeto?). Eu devia ter levado a máquina. Lá tem um mooonte de coisa interessante. Morfar ainda conserva uma coleção de carrinhos. Eu peguei numa boneca (morrendo de medo de quebrá-la) que tinha mais de 100 anos e conservava tudo original. Vi também uns pratos que são produzidos pra corte (pratos da realeza :P) e que custam cerca de 500 coroas cada um. Imagine você comendo num prato que custou quase 200 reais.
Eu compraria um prato no R$1,99 e pegava esses 200 reais pra almoçar em um mega restaurante. haha
ok, desculpa.
Eu gostei bastante de ter aqueles tesouros tão pertinho, poder tocar. O chato de museu é que a gente não pode pegar pra sentir as coisas. Eu não consigo ver só com os olhos não. :B
O arquiteto que construiu aquele "cartão-postal" de Sydney é dinamarquês, o que homem que inventou O Patinho Feio e A Pequena Sereia é dinamarquês (Hans Christian Andersen), a Dinamarca sempre ganha ários prêmios por designers, aqui é cheio de designers famosos e o cara que inventou o SKYPE!!! O SKYPE!!! é dinamarquês!
- Oi, pai! Oi, irmã! Oi, família! Oi, Flávia! Se hoje eu posso fazer vídeo-chamada com vocês é por causa desse fulano aí. (:
E... Bluetooth era o sobrenome de um rei dinamarquês que ficou famoso por agregar territórios. (isso não foi meu morfar que me contou não, foi o Tio Google.)
Daí a gente voltou pra casa e eu fui tomar banho, esqueci que a luz era do lado de fora, voltei pra acender, tan nan nan e tomei um choque hoje no banheiro com o secador de toalha -.-
É que como é aqui é muito úmido a toalha demora pra secar, então eles tem o que seria a reinvenção da parte quentinha de trás da geladeira que o povo costuma colocar coisas pra secas. O inventor deve ter vindo dar uma voltinha no Brasil, voltou pras Europas, criou o treco, vendeu e agora tá rico. (:
Igual o inventor do velcro que veio pra América do Sul, viu um carrapicho e criou o velcro. -.-
Preciso tirar uma tarde de primavera pra criar alguma coisa...
E finalmente, antes de desligar essa geringonça pra dormir, a pergunta que não quer calar:
- Por que o interruptor é do lado de fora, Ayume?
R: Porque existe um ditado: antes tarde do que nunca. É melhor voltar pra acender depois de lembrar, mesmo já tendo entrado e fechado a porta do que tomar banho no escuro. Absorva isso... pense, pense...
ok, essa não teve graça.
É porque existe uma norma, não é nada místico. Que sem graça! Estava esperando ouvir uma super estória do porque da luz do lado de fora... mas bem, uma norma de que a luz deve ser posta do lado de fora pra evitar o contato com a umidade do banheiro que pode provocar um curto-circuito caso a água alcance os fios eletrificados. (:
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